De repente deixamos de estar uns com os outros. Há uma câmara a separar-nos e ficamos impossibilitados de “ler” tudo o que o corpo diz.
Solução: é preciso adaptar não só o que dizemos com as palavras, mas também o que dizemos com o nosso corpo e rosto. E eles “falam” a todo o momento!
Deixamos-lhe algumas dicas para que a sua comunicação não-verbal seja eficaz e coerente nestes tempos que vivemos:
- Certifique-se que as suas mãos estão visíveis, para gerar confiança e credibilidade
- Garanta que continua expressivo em frente ao écran, e elimine a “cara de poker”
- Lembre-se que a gesticulação imprime dinâmica a todas as interações, mas não esqueça que os gestos devem ser coerentes com a sua mensagem verbal e que em frente às câmaras, não deve fazer uma gesticulação demasiado ampla
- Evite apontar o dedo para a câmara, porque pode parecer agressivo; opte por sublinhar ideias com o ritmo ou volume da voz e com a gestão das pausas
- Lembre-se que nem todas as palavras têm que ser acompanhas por um gesto ilustrador, ou parecerá forçado e pouco fluido.
Observe-se enquanto fala com alguém com quem está confortável. Veja que tipo de gesticulador é. Ganhe autoconsciência corporal e seja autêntico! E pense desta maneira: quando fala para uma câmara, está a falar para uma pessoa. Descontraia e desfrute!
Marta Moncacha (Formadora Academia Fale menos, comunique mais)