Um processo simples de usar as suas histórias
O que é?
O Método ROCHA é um processo de recolha, criação e aplicação de histórias em contexto organizacional que tem como objetivo tornar esta técnica narrativa mais acessível e fácil de integrar em momentos de comunicação importantes.
Como qualquer processo, existem passos que são fundamentais para que o resultado final seja o pretendido. Com este método procuramos simplificar cada um desses passos de forma a que se torne mais fácil para qualquer pessoa, independentemente do seu background académico e profissional, conseguir elaborar e incluir histórias em momentos decisivos, em que é preciso reforçar as mensagens que pretende passar em contexto corporativo, sejam reuniões de equipa, apresentações a clientes ou parceiros ou ainda comunicações para um público mais vasto.
O Método ROCHA passa por 5 fases e resulta na elaboração de um catálogo de histórias desenhadas e classificadas para serem incluídas em interações de comunicação em que é fundamental ter-se impacto.
No final dos 5 passos, cada pessoa terá elaborado o seu catálogo de histórias, cada uma delas com um propósito e uma aplicação para a audiência que pretende alcançar.
Este método é parte integrante de um programa de formação orientado para líderes chamado “Stories to influence LAB”, um laboratório de criação e aperfeiçoamento de histórias, com a duração de 11 horas, onde os participantes tomam contacto com o método, numa primeira fase, criam as suas histórias na fase seguinte e, finalmente, aplicam-nas na sua realidade profissional.
5 fases
Primeira fase: Recolher
Depois de feita a introdução no programa de formação, em que se sublinham os efeitos que uma história pode ter em termos de retenção das mensagens chave, pede-se aos participantes que se lembrem de eventos determinantes, na sua vida ou à sua volta, que possam resultar em histórias.
Aqui, nesta fase da recolha, experimentam-se duas abordagens: ligar o radar (processo muito mais amplo e aleatório) e focar num objetivo (partindo de uma ideia ou conceito que se pretende sublinhar).
Segunda fase: Organizar
Na fase da organização tentamos perceber que tipo de histórias poderá ser criada a partir dos eventos selecionados.
Para simplificar a categorização das histórias, optou-se por reduzir apenas a 3 os tipos de histórias mais frequentes:
– Histórias de alinhamento
– Histórias de produto
– Histórias pessoais
Terceira fase: Construir
Nesta fase o objetivo é transformar os eventos previamente selecionados em histórias, partindo de uma sequência lógica, própria da narrativa de storytelling e incluindo elementos fundamentais para que tenha o efeito pretendido. Em relação à sequência da história, enumerámos 3 fases que consideramos imprescindíveis para que a narrativa tenha impacto:
– Como era antes
– O que aconteceu
– O que mudou
Quarta fase: Humanizar
Nesta fase o foco é a universalidade da história. Devemos confirmar se a história que estamos a contar e a lição que aprendemos pode ser extrapolada para a nossa audiência. Nesta fase pretende-se que os participantes deixem bem claro, preenchendo o catálogo de histórias, qual o propósito da história que contam e qual a aplicação para a audiência.
Quinta fase: Aplicar
A última fase passa por colocar todas as fases em harmonia e planear as interações onde as histórias vão ser incluídas. É a altura de definir em que momentos (reuniões, apresentações, conversas…) as histórias trabalhadas podem ser usadas. Esta fase culmina num catálogo de histórias desenhadas, trabalhadas e classificadas para serem incluídas em interações de comunicação específicas.
No final deste programa de formação será capaz de:
– Aplicar o método Rocha na construção das suas narrativas
– Perceber a diferença entre histórias pessoais, de alinhamento e de produto
– Identificar os elementos essenciais numa história
– Conseguir incluir histórias de forma estratégica nas interações mais importantes
– Construir o seu catálogo de histórias e desencadear o processo de recolher, categorizar e consultar