Se quer melhorar a forma como comunica, experimente começar a contar histórias. As histórias ajudam a sublinhar aquilo que pretende dizer e tornam a mensagem mais visual. O discurso passa de lógico a emocional – e é este lado emocional que faz com que a audiência crie uma ligação consigo. O mesmo não acontece se a sua comunicação for apenas lógica (pode tornar-se chata e maçuda, com grandes blocos de informação). Uma história potencia a atenção da sua audiência e, por isso, é uma poderosa ferramenta de comunicação.
Todos nós temos histórias para contar – momentos cruciais em que aprendemos algo. Não têm de ser emocionalmente fortes: não somos todos atletas olímpicos e poucos de nós subiram o Evereste. Pode ser uma história do dia-a-dia. Certifique-se apenas que esta tem um propósito e que a aprendizagem que retirou é útil para quem o ouve.
Deixo-lhe aqui três erros que deve evitar:
- O primeiro é não contar histórias – achar que isso não é para si. “Tenho um amigo que é espetacular a contar histórias à mesa. Isso é para ele, não para mim”. Não se trata de contar histórias para entreter os outros. O que lhe sugiro é que o faça de forma estratégica para melhorar a forma como comunica;
- Acreditar que as histórias só servem para entreter. Pelo contrário – as histórias são altamente formativas, inspiradoras, motivadoras e apaziguadoras. Vão muito além do divertimento – fazem com que aquilo que diz seja memorável;
- Achar que ninguém está interessado em ouvir as suas histórias. Aconteceu-lhe a si mas o ensinamento não é apenas seu, é de todos. Por isso é que as histórias são poderosas – porque são universais. Ligam-nos enquanto comunidade, têm esse poder agregador.
Se não quer começar já por histórias pessoais, pode começar com histórias de terceiros ou até de marcas ou empresas bem-sucedidas. Não é preciso começar logo pelo storytelling mais pessoal. Comece por uma história curta e com um propósito simples. Quando perceber o efeito, vai ficar deslumbrado.
Conte mais histórias e veja o impacto que têm nas suas audiências.